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Infertilidade e “óvulo velho”: e se o problema não for bem esse?

Um estudo publicado na Science Advances revelou algo que muda tudo o que sabíamos sobre envelhecimento reprodutivo feminino, e talvez seja hora de redirecionar a conversa sobre fertilidade.

A descoberta que desafia décadas de crença

Por anos, ouvimos que o relógio biológico da mulher era uma bomba-relógio, e que a fertilidade feminina despencava por conta da “idade dos óvulos”.


Mas a ciência acaba de mostrar que essa narrativa pode estar incompleta.


Publicado em agosto de 2025 na revista Science Advances (DOI: 10.1126/sciadv.adw4954), um estudo comparou o envelhecimento genético em diferentes células do corpo feminino: sangue, saliva e óvulo.


O resultado? Enquanto o sangue e a saliva acumulam mutações genéticas com o tempo, o óvulo permanece surpreendentemente protegido.


Ou seja: Os óvulos envelhecem cronologicamente, mas não geneticamente da forma que imaginávamos.


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Se o óvulo resiste, o que mais está em jogo?


Essa descoberta muda o eixo da conversa. Se o óvulo é biologicamente resiliente, talvez o problema da infertilidade esteja além dele.


É hora de olhar para o que o envolve:


  • O espermatozoide (a parte masculina da equação)

  • E um fator quase sempre ignorado: o microbioma vaginal que coloniza o útero para receber esse óvulo e embrião.


Microbioma vaginal e fertilidade: o elo invisível


O que pouca gente sabe é que a saúde íntima da mulher, em especial o microbioma vaginal, pode ter impacto direto na fertilidade.


Quando esse microbioma está em desequilíbrio (o que chamamos de disbiose vaginal), pode haver:


  • Inflamação silenciosa

  • Prejuízo na receptividade do endométrio

  • Alterações no muco cervical

  • Dificuldades de implantação embrionária

  • E até falhas recorrentes em FIVs


Ou seja: o microbioma vaginal pode ser o fator chave entre tentar engravidar e conseguir engravidar.


O que vemos na prática clínica com a See Me


Na See Me, temos acompanhado mulheres que passaram por tentativas frustradas de gravidez, muitas com histórico de candidíase recorrente, vaginose bacteriana ou inflamações inexplicadas.


Ao realizarem o exame de microbioma vaginal, identificamos desequilíbrios que não apareciam nos exames ginecológicos tradicionais.


E o mais surpreendente?


Quando tratamos esses desequilíbrios antes da estimulação ovariana ou da transferência de embriões, o corpo responde melhor.


O útero se torna mais receptivo. A taxa de sucesso aumenta. E o resultado clínico melhora.


A biologia nunca foi simples. A narrativa é que estava simplificada demais.


Por muito tempo, colocamos todo o peso da fertilidade feminina no “fator idade”.

Mas agora sabemos: o corpo feminino guarda segredos de resiliência.

E talvez o segredo esteja em saber escutá-lo.


Seu corpo está tentando te contar algo. A See Me te ajuda a traduzir.

Você pode fazer seu exame de microbioma vaginal no conforto da sua casa, com coleta indolor e tecnologia de ponta em análise biomolecular:

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📲 Ou fale com nossa equipe no WhatsApp para tirar dúvidas e agendar: clique aqui Referência bibliográfica: 1. Barbara Arbeithuber et al., Allele frequency selection and no age-related increase in human oocyte mitochondrial mutations.Sci. Adv.11,eadw4954(2025).DOI:10.1126/sciadv.adw4954



 
 
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